O Marco Ferreira, Terapeuta Ocupacional deixou um bocadinho da sua experiência:
1. Qual a opção que escolheste?
"Tirar pós graduação em reeducação do membro superior, Terapia da mão."
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2. O que te fez escolher esta opção?
"Especializar me na reabilitação da mão."
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3. Quais as dificuldades que encontraste no processo de candidatura?
"Nenhumas, foi tudo muito simples e online."
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4. O que ganhaste com esta experiência?
"Conhecimento e competências profundo sobre a terapia da mão com docentes da europa toda, tivemos os melhores técnicos da terapia da mão a leccionar aulas teóricas e práticas."
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5. Em que medida é que a escola foi útil?
"A todos os níveis dado que agora somos especialistas na terapia da mão e em todas as suas áreas de reeducação reabilitação, criação de ortóteses, entre muitas valências úteis e aplicáveis no dia a dia aos nossos clientes."
A Mariana Silva, fisioterapeuta, também aderiu a uma destas opções e deixou-nos a sua experiência!
"“Licenciei-me na ESSLei, e agora?”
Essa é a questão das questões, há quem tenha a “sorte” de já ter algum trabalho em vista que lhe permite começar desde logo a praticar a nossa profissão e outros que têm que ir em busca de um trabalho/emprego, ou então não, optam por outras opções como fazer Erasmus+, programas de voluntariado, formação adicional, criação de projetos para desenvolver na comunidade, entre outras opções.
A minha opção prendeu-se por querer ter uma experiência diferente uma vez que não encontrei trabalho logo. Já me tinha informado sobre o programa Erasmus+ e decidi arriscar, comecei por recorrer à escola para obter mais informação mas por muito que me quisessem ajudar, tudo o que tinham estava bem explícito no site. Relativamente ao local, como tinha pouca informação de locais fora de Portugal que pudesse albergar estágios de Fisioterapia pedi ajuda a professores e passei essa informação aos serviços de mobilidade para que a escola entrasse em contacto com as instituições. Após alguns meses à espera de resposta disseram que era melhor ser eu a fazer esse contacto inicial e quando já tivesse alguma resposta então fazer a conexão com a escola. Comecei então a procurar algumas instituições estrangeiras e enviar e-mails na esperança de que houvesse lugar para uma estagiária recém-licenciada interessada em trabalhar e aprender mais. Percebi então que as grandes instituições têm uma lista de espera para receber estagiários enorme e são precisas inúmeras burocracias e dinheiro para conseguir um estágio com formação, mas não desisti. Fui de férias até ao local onde gostaria de estagiar e para além de conhecer, fui distribuir currículos por algumas empresas, explicar a situação e em que consistia o projeto Erasmus+, ao que desta forma foram bastante receptivos ao contrário da receptividade aos emails aos quais raramente obtinha qualquer resposta. Em apenas uma semana, arranjei local para estagiar e a partir de aí foi só estabelecer o contacto entre a escola e a empresa acolhedora para acertar as condições e realizar um contrato “Higher Education Learning Agreement for Traineeships” entre instituições e aluno/estagiário.
Durante três meses uma nova língua (ou até mesmo duas), uma cultura diferente, um lugar completamente desconhecido, novos amigos, uma forma de trabalhar mais autónoma e ganhar responsabilidade diante outros profissionais demonstrando a pouca experiência como fisioterapeuta, tudo isto com mais ou menos dificuldades é o que mais retenho desta experiência bastante enriquecedora.
O que me fez tomar esta decisão de ir para fora foi o facto de acreditar que experiências fora da nossa zona de conforto em que temos de nos adaptar a novas e diferentes formas de vida, nos dá uma visão diferente daquilo a que estamos acostumados e nos alarga os horizontes.
A escola é um elemento fundamental para o esclarecimento de dúvidas quando estás já com o contacto da pessoa/empresa que tem interesse em te receber, a partir deste momento a escola é bastante prestável e sempre atenta às tuas requisições e dúvidas.
Quanto ao processo de pesquisa, informação inicial e ajuda inicial tens de ser muito persistente para conseguir levar avante os teus objetivos.
Quem decidir envergar por uma experiência como esta, aconselho verdadeiramente pois tanto a nível profissional como pessoal retira-se sempre algo de muito positivo."